A série americana “Dinastia“, “Dynasty”, exibida no Brasil pelo serviço de streaming Netflix, parece uma grande trama de Aguinaldo Silva. O ritmo de dramalhão, em clara cópia escachada de clássicos do gênero de telenovelas mexicanas, ajuda e dar um tom brega-chique à trama. Mas isso é suplantado pelo bom elenco.
A trama conta a saga do bilionário divorciado Blake Carrington (Grant Show), que tem que conviver com o clima de disputa entre sua atual noiva e futura esposa Crystal Carrington (Elizabeth Gillies) e a filha mimada dele, a exuberante Fallon Carrington (James Mackey). A estória ainda possui outros ótimos integantes, como o sobrinho gay de Crystal e o filho gay de Blake, o mordomo e os sócio misterioso de Fallon.
Um segredo do passado de Crystal vem à tona e a trama gira em torno dele, e também das hilárias disputas por atenção e poder de Fallon, de longe a melhor personagem da série, que rouba a cena com sua mistura de Patricinha de Bervely Hills com empresária bem-sucedida no estilo “O Diabo Veste Prada”. Uma série leve, despretenciosa, mas bem feita.